terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Contagem regressiva para 2014 - 1 (V&R)


Best bits 2013 IG ♥



Quem me acompanha desde o outro blog sabe que peguei gosto pelos projetinhos fotográficos, tipo Instamission e, especialmente, #fmsphotoaday da Fat Mum Slim. E a fotinha do dia 29 era reflect best bit of 2013. Já havia rolado algo assim, que virou febre nos últimos dias no IG, através do Statigram, que faz um videozinho curto com as fotos que ganharam mais ♥ no ano. Muito fofinho, o video abre com a primeira foto do ano e a musiquinha é muito da fofa.

Daí que tive a ideia de fazer um apanhado das fotinhas que mais gostei de 2013 no Flipagram, para o dia 29 do #fmsphotoaday. Escolhi 29 fotinhas das que mais amei.


Quem me segue no IG já viu. Aqui não aparece direito, mas a última fotinha é esta que publiquei no começo deste post, e que agora estou usando de foto do perfil da minha conta pessoal do Facetruque FaceBook. Várias passagens lindas deste ano, não tão lindo assim: meu vestido de corações, flores, Miu, Benji, minhas ilustrações, bolos felizes, a casa portuguesa-minha-ex-vizinha, bolhas de sabão, minha bolsa de coração lindalindalinda, pink lemonade, framboesas, groselhas (!), eu e Yves Saint-Laurent, balloons, polaroids, fins de tarde lindos, o primeiro presente que meu erê Yan me deu - uma edição de luxo do Laranja Mecânica.

Deu até pra colocar musiquinha no video, eu escolhi Mushaboom da Feist. Deixo aqui com vocês.



Inté.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Contagem regressiva para 2014 - 2 (Gaultier)


Considerações e Desejos (2013/1014)


Estava lendo um dos meus blogs favoritos, Já matei por menos, e dei de cara com um post do tipo, rumos para 2014 e o que foi bom e ruim em 2013. Algo assim. Daí que me deu vontade de escrever algo por aqui nesta mesma vibração. Na verdade já estava ensaiando um post assim, porque 2013 não foi fácil.

 Fico feliz, de verdade, por todos que viveram um 2013 maravilhoso, cheio de conquistas e coisas bacanas, mas não foi assim para mim. Vamos lá, até que houve coisas que podem ser consideradas fantásticas em 2013, mas é que algumas vieram depois de uma carga considerável de sofrimento que eu super abriria mão, já outras vieram naturalmente, sem traumas coisa e tal.

O que foi bom em 2013

- Meu filho passou para engenharia na UFF, numa colocação bacana;
- Abri, finalmente, a loja virtual La Coloriste, o que foi uma vitória;
- Perdi mais de 10 kgs e eu realmente queria isso;
- Encontrei e reencontrei pessoas queridas;
- Voltei a ser gente, com conta no banco com um dinheirinho meu, cartões de crédito com crédito (e não estou usando!) e sem dívidas;
- Li muito, assisti muitos filmes;
- Depois de algum tempo, saí só eu e meus filhos;
- Me reencontrei, me redescobri;
- Descobri quem é amigo de verdade e não me amargurei;
- Estou muito feliz de voltar a morar com a minha mãe, que me ama, que me ajuda e adora a minha comida, mesmo dizendo que cachorro apanha pra comer.

O que foi ruim em 2013

- Descobri que estava me enganando e me separei;
- Passei dois meses mergulhada numa depressão, medicada, amofinada no sofá (mas me recuperei ;));
- Meu filho teve que trancar a UFF, porque estamos voltando para Fortaleza;
- Muita dó dos meus erês que deixarão ótimos amigos aqui;
- Minha insônia voltou com força;
- Quase perdi o movimento do dedo indicador esquerdo (mas voltou ao normal);
- Miu quase morreu;
- Minhas plantas morreram;
- Descobri que tem uma mancha branca no meu olho direito, não é tumor, mas é um defeito congênito que acelera problemas de visão. Né rs?
- Todas as piadas sobre a gravidez da Sandy foram osso. Minha gente, melhore.

Coisas que eu tentarei fazer em 2014

- Voltar a estudar francês, num curso formal (talvez comece tudo de novo, do começo), ler em francês, conversar em francês. Preciso pra ontem;
- Voltar a estudar inglês (acho que farei aqueles cursos de conversação de 18 meses);
- Ler mais;
- Ir ao cinema todo o mês;
- Fotografar, Fotografar e Fotografar. Com a câmera digital, com as analógicas, com a Intax;
- Recomeçar o caminho de uma Pós-graduação;
- Dar aula;
- Ver o mar pelo menos uma vez por semana;
- Desenhar, Pintar, Colorir muito;
- Fazer La Coloriste crescer um pouco mais, dar outros passos;
- Pintar uma parede de azul;
- Comprar plantas e fazê-las felizes;
- Comprar uma vitrola;
- Abraçar meus amigos que não vejo há 6 anos;
- Passar todo o tempo livre possível com meus erês e minha mãe;
- Escrever cartas;
- Lançar os textos do Reverbera,querida! num livrinho ilustrado (ao menos começar este projetinho);
- Voltar a Yoga, fazer Pilates, correr no Parreão;
- Não me estressar com a Copa;
- Ficar rica rs.

Bisous.

Imagem: Foto minha, da placa de uma casa lindalindalinda, na Santos Dumont em Fortaleza, que eu vivia fotografando pela boniteza fotogênica. Soube que virou restaurante de comida árabe/libanesa, eu sei lá. Nos idos de 2005/2006 eu sonhava em comprá-la e transformá-la no meu atelier. Hoje a casa que tanto sonhei tem noites de dança do ventre e serve um tipo de comida que eu detesto. Ah, a vida.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Natal


O natal de 2013 já passou e foi rapidinho. Este foi bem diferente dos últimos anos, estes anos que passei aqui no Rio, que por si só, já foram natais diferentes de todos os natais da minha vida.



Aqui no Rio aprendi, ou tentei aprender, a viver esta coisa de natal em família, mas aquela família que junta todo mundo: os tios sem noção, as tias chatas, as tias boas, todos-os-primos-pentelhos. E foi difícil. No fundo, admito, nunca me acostumei de verdade, apenas aprendi a conviver e sorrir, aceitar que aquilo tudo, apesar de que meio constrangedor, era feito de coração, para agradar coisa e tal.


Antigamente, as festas de natal lá de casa eram grandes, meu pai era o irmão mais velho, então vinham os outros irmãos, eles todos cozinhavam juntos, galinhas guisadas, à cabidela (molho pardo. eca), caixas de uvas e a danada da rabanada receita d'avó portuguesa. Mas eu era muito pequena. Depois, meu pai ficou mais velho, mais cansado e os natais eram só ele, minha mãe e eu. E era bom. Depois ele morreu, ficamos só minha mãe e eu. Os primeiros natais foram tristes, depois foram se alegrando, daí vieram meus filhos e éramos seis, uma família grande, cheia de crianças, com gatos correndo pela casa. Eu saía pra comprar um vestido bonito, um sapatinho na Monsenhor Tabosa. E era alegre, cheio de Jingle bell rock, rabananda com açúcar e canela, chocottone para alegrar o paladar dos erês.



Aqui eu mantive a tradição de decoar a casa, encher tudo de fairy lights, escrever cartões de natal, ceiar com meus erês e depois ir para a festa de natal da "família". Mas este ano não. Ficamos por aqui e foi quase como os nosso outros natais. E foi bom de novo.


Este ano choveu fora do normal para esta época do ano e o clima ficou ameno, o que tornou cozinhar uma coisa prazerosa. Entendam, cozinhar em plenos 40º é desumano. E a gente fez rabanada, fez cookie, fez gingerbread (e eu não consegui decorar de novo :/), fizemos nossa ceia, colocamos a toalha de renda na mesa, todo mundo de pijama, sem grandes climas para montação festística. Mas foi feliz, sabe? Alegria da mesa posta, como eu sempre digo.

Para o natal do próximo ano, com saúde e tudo certinho, planejo sair e comprar um vestido de rodar, tirar fotos no Shopping Jardins (ou no antigo Aldeota Expansão) e comemorar daquele nosso jeito de novo ♥.





Bisous.


Contagem regressiva para 2014 - 5 (Chanel)


Imagem: Style.com

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Cearense não come rabanada (?)


Foi uma pergunta que comecei a me fazer na véspera de natal de manhã bem cedo, quando estava justamente preparando as rabanadas, que todo o dia 24 de dezembro faço, desde 1996, quando morava em Brasília e reproduzi a receita da minha vizinha mineira, Dona Mozarina, que havia me ensinado no ano anterior, 1995.

E eu sou cearense. E já havia comido rabanada antes, no Ceará mesmo, quando o meu pai, ainda saudável, preparava, dizendo que era receita de família, da sua mãe, minha avó, que era portuguesa e fazia a melhor rabanada do mundo. Mas quando meu pai morreu, não tinha mais ninguém para fazer rabanada. Sou filha única, sem casa de avós fofos ou tias fofoqueiras para ir. Na verdade, as tias fofoqueiras e escrotas até que tenho, mas nunca nos visitamos. Graças. E elas tampouco sabem fazer rabanada.

O certo é que conheci outras, poucas, moças de Fortaleza que comiam rabanada no natal. E as padarias caprichosas começaram a oferecer o quitute quando chegava dezembro. Daí que formulei uma tchiuria, de que esta cousa da rabanada na ceia de natal cearense é herença da geração AnamariaBraga. Sério! A minha receita de peru, por exemplo, é uma mistura de uma receita da 'Namaria e outra da Mattu Macedo (ainda tem o programa de culinária dela, né?). Seja de que forma for, amo rabanada, especialmente de um dia para o outro na geladeira, yummy! 

Daqui pra pouco estaremos no natal de novo, e provavelmente estarei no calor de Fortaleza, roubando rabanadas da geladeira azul da minha mãe.

Bisous.

Keep Calm and...


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

(Yves) Saint Laurent

Esta publicação é originalmente do meu antigo blog Reverbera, querida!, tomei a liberdade de publicá-la aqui, porque né, o texto é de minha autoria.



A estória é o seguinte, estava eu procurando imagens da semana de moda de New York, como sempre no caridoso Fashionologie , e eis que dou de cara com a imagem que ilustra esta santa postagem nossa de cada dia. Catploft euzinha da dileta cadeira. 

 E quase que tenho um treco, porque está simplesmente incrívelincrívelincrível. Sim, eu já havia lido algo sobre o filme Saint Laurent (na verdade serão dois filmes, um Saint Laurent e o outro Yves Saint Laurent. Pode? Pior que pode. Já já explico), mas houve um rebuliço dentro de mim, porque amo Saint Laurent. Fora que o cartaz do filme (Saint Laurent) está assim, lindo. E não é a toa que Monsieur Pierre Bergé, companheiro de Saint Laurent, aprova o filme até dizer chega, ao contrário da outra película (Yves Saint Laurent). O interessante é que ambos os filmes devem estrear mais ou menos junto.

 Acontece que este tal filme que está incomodando Pierre Bergé retratará o seu relacionamento com Saint Laurent sem o seu gosto e sua autorização. Nunca entenderei como essas coisas são possíveis, mas tudo bem. Já o outro filme, com Gaspard Uliel (minha nossa senhora da bainha, como está parecido) mostrará a juventude de Saint Laurent e focará no seu gênio precoce e no seu trabalho na Dior, ou seja, não vai chafurdar na vida íntima do casal. 

 Estou esperando muito dos filmes, mesmo do filme sem a autorização de Bergé, porque quanto mais (Yves) Saint Laurent melhor. Só espero não me decepcionar, como me decepcionei com os filmes sobre Chanel, ambos de 2009, Coco avant Chanel e Coco Chanel & Ygor Stravinsky . Achei os dois umas belas porcarias. Vale lembrar que os filmes sobre Chanel também passaram por polêmica de desaprovação, estreias amarradinhas, burburinhos afins, etcetera coisa e tal. 

 Bien, eu assistirei aos dois, porque né rs? Pois é. Mas, que o filme com Gaspard Uliel tem o ámen de Pierre Bergé e desde já o meu carinho, ah isso tem. Chouchou! 

 Bisous.

A Árvore Rosa


Ano passado contei toda a minha aventura para conseguir a tão sonhada árvore rosa lá no Reverbera, querida!. Contei todos os detalhes, há quanto tempo desejava uma, onde encontrei, etcetera coisa e tal. Pois então, não havia necessidade alguma de vir aqui falar mais sobre a danada da arvorezinha cor de rosa bebê, não é verdade?

Pois é, mas eu não resisti rs!

Não há mais o que contar sobre ela, fora que é lindalinda em pequeneza rósea. Então seguem mais algumas imagens da arrumação deste ano. Fica como uma despedida deste meu cantinho tão querido dessa já antiga casa. Veremos como ficará próximo ano, amen.

{juro que quando olho para este papel de parede me dá vontade de correr até a Leroy Merlin e comprar dois rolos d'algum arabesco irmão deste. daí lembro que a última vez que fui lá não tinha nenhum papel de parede irmão deste. fora que a Leroy Merlin que tem papel de parede é a da Barra...}

 {estes enfeitinhos de acrílico transparentes ficam lindos quando as luzinhas acendem}

 {oi! sim, estou com olheiras, meio pálida e com frizz, mas gostei de mim nesta fotinha :)}

 {enfeitinho de madeira amor}

 {bolinha boite gay, adouro}

  {estrelinhas}

 {fofurinhas em detalhes natalinos}

 {mais fofurinhas}

 {da árvore grande, a fadinha fuefa da Tok&Stok completando quatro anos de natais conosco}

{bolinha decorada lindalinda que comprei por 3 moças da República}

Então, estamos empolgados para o natal, já fizemos compras, separamos as receitas preferidas de biscoitos?

Bisous.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Encontro com uma leitora muito especial ♥


Hoje foi um dia muito especial, porque finalmente conheci pessoalmente uma das leitoras, que virou amiga, mais antigas do meu antigo blog, Reverbera, querida!, a Renata!

Gente, a Renata é linda, alta, magra, uma elfa, 'cês não estão entendendo. Gosta de ler, é professora de erês, sempre trocamos dicas ótemas e hoje pudemos nos ver, papear, fazer um lanchinho (ou merendar, como dizem rs). Ela reparou no meu sotaque e eu fiquei feliz, porque andaram me dizendo que eu estava falando "estranho". Estava me sentindo sem identidade rs. Foi muito legal.

Infelizmente não poderei dar um abraço em cada um de vocês que me lêem faz tanto tempo aqui no hiperespaço. Em Fortaleza pretendo encontrar as leitorinhas de lá, mas será uma cousa mais regional. Quem sabe alguém me patrocina e eu acabo viajando, né rs? Pois é ♥.

E seguem as fotinhas!

 {eu me arrumando para encontrar a Rê}

 {a lembrancinha-inha que comprei para Rê, mas deixe que muuitas cartinhas e mimos virão ;) }

 {Minha erê Kelly e a Rê flagradas}

 {detalhe dos anéis lindos da Renata}

 {reparem no tamanho do presente que a Renata me deu!}

 {uma coleção dos contos de Grimm que ela achou num sebo - ahhhhhhh - e a minha lenbrancinha-inha é a lanterna cafofo - que saiu na Casa Cláudia - e o esmalte lindeza}

 {o cartão de natal La Coloriste}

 {oi!}

{eu Tamagotchi da Rê rs}

Renata, foi muito bom te ver finalmente. Os livros são lindoslindoslindos. Amei o bilhetinho, amei o dia. Obrigada por me ler e fazer da internet e do mundo lugares especiais ♥.

Bisous.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Onde leio


Sempre gostei de ler deitada e, como boa cearense, deitada numa rede, a me embalar. E é claro que sempre pegava no sono, embalado e leve, que nem tarde de primavera.

Depois peguei o hábito de ler na cadeira de balanço da minha mãe, praticamente, uma referência à leitura na rede. Mas era muito curioso como, toda a vez que me sentava na cadeira com um livro para ser lido, chovia e chovia torrencialmente. A leitura da cadeira de balanço me traz uma porção de sinestesias: cheiro de terra molhada, de planta úmida, de café da tarde chuvosa. Fortaleza é muito linda quando chove. Acho que todos os lugares são lindos quando chove.

Por agora peguei o mau costume de ler na cama. E é um perigo ler na cama. Porque se empilha os livros que se quer ler ou revisitar, e se cai na tentação de uma xícara de chá como companhia.

Mas deixe que jájá voltarei a ler numa rede. E, quem sabe, de volta à cadeira de balanço.






Bisous.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sylvia Plath



Sylvia Plath era uma escritora americana incrível, uma poeta maravilhosa, mas que, infelizmente, muita gente cultua por ter cometido suicídio, especialmente pelo romance auto-biográfico The Bell Jar. Acontece mais ou menos a mesma coisa com alguns pseudo leitores da Virginia Woolf. Eu sei, o horror. 

 É que tem gente tosca que acha bonito o sofrimento e o sacrifício de si mesmo, por existências que parecem sofrer mais que as outras, talvez por descontrole emocional, talvez por excesso de sensibilidade ou falta de algum hormônio funcionando à contento. 

 Bisous.

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